Horror

Anestesista preso tinha vídeo de bebê sendo violentado sexualmente

Imagens chocaram até policiais experientes

O médico Andres Carrilho foi preso na manhã desta segunda-feira (16)
O médico Andres Carrilho foi preso na manhã desta segunda-feira (16) |  Foto: Marcelo Tavares
  

Os arquivos encontrados pela polícia com o anestesista Andres Carrilho, de 32 anos, preso na manhã desta segunda-feira (16), acusado de estupro e armazenamento de pornografia infantil no Rio, tinham até violência sexual com um bebê de colo. Agentes da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav) encontraram mais de 20 mil arquivos pornográficos que eram colecionados pelo médico. 

"A investigação teve por objetivo identificar uma pessoa que tinha mais de 20 mil arquivos de pornografia infantil nas nuvens, arquivo extremamente violento, podia ser visto bebê de colo, de menos de um ano, sendo violentado sexualmente, isso foi algo que chamou a atenção até mesmo dos polícias mais experientes. Pesquisando esses vídeos, foram encontrados ainda dois vídeos em que  esse anestesista colombiano aparece estuprando duas pacientes durante  o procedimento de anestesia pré-cirúrgico", disse o delegado Luiz Henrique Marques, titular da Dcav.

Os arquivos foram descobertos por uma instituição internacional e foram repassados para a Polícia Federal (PF). Todos os materiais foram repassados para a Dcav.

"Os arquivos de pornografia infantil que ele explorava são na maioria internacionais. Ele não aparece nesses arquivos de pornografia infantil, e sim colecionava esse tipo de material", contou. 

O delegado Luiz Henrique é titular da Dcav
O delegado Luiz Henrique é titular da Dcav |  Foto: Marcelo Tavares
    
A investigação teve por objetivo identificar uma pessoa que tinha mais de 20 mil arquivos de pornografia infantil nas nuvens, arquivo extremamente violento, podia ser visto bebê de colo, de menos de um ano, sendo violentado sexualmente, isso foi algo que chamou a atenção até mesmo dos policiais mais experientes Luiz Henrique Marques, titular da Dcav
  

Segundo o delegado, no momento em que os agentes chegaram no apartamento onde o anestesista mora eles foram recebidos pela esposa dele. Ela, que também é médica, não acreditou nos crimes que o companheiro cometeu.

"Inicialmente, assim que relatamos os motivos que ocasionaram na prisão do anestesista, a esposa dele não acreditou. Ela só passou a acreditar quando teve acesso aos vídeos", disse o delegado. 

Computadores, pen drivers e celulares foram apreendidos e serão submetidos à perícia na intenção de identificação de outras vítimas. 

Andres é de família de médicos. Ele atua no Brasil há pelo menos dois anos. O anestesista ficará preso temporariamente por 30 dias. As duas vítimas brasileiras que sofreram sexo oral, cometido pelo anestesista, já foram ouvidas. Uma delas é uma idosa.

Segundo o delegado, a médica responsável por uma das unidades de saúde será ouvida nesta terça-feira (17).

A direção do Hospital Estadual dos Lagos Nossa Senhora de Nazareth, onde o médico atuou, emitiu uma nota e disse que  colaborou com a Polícia Civil na investigação que levou à prisão do médico anestesista.

A direção disse ainda que todas as informações solicitadas pela polícia foram levantadas e repassadas. O médico deixou de atuar na unidade em setembro de 2021.

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